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MODA E ESTILO DE VIDA
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30 de julho de 2012

REFLEXÃO.......

HOJE É DIA DE POST MAIS REFLEXIVO!!!!!!

As vezes leio algo em revistas ou jornais e acho interessantes dividir com as amigas. Hoje é para as amigas que estão com o NINHO VAZIO ( filhos saindo de baixo das nossas assas).

Em algum momento os filhos têm de sair do reduto paterno-materno, e como fazer disto uma coisas saldável e sem interferir na nova vida deles, que estão formando uma nova casa.

A independência dos filhos é, o fim e ao cabo, um triunfo para nós pais. O ninho poderá ficar vazio, mas a verdade é que outro ninho surge.

Saio na Revista Caras, não lembro o mês nem a data, SORRY.

"Presença dos pais na vida de filho casado é útil, mas deve ter limites.
 É bom ter os pais disponíveis na hora da necessidade, mas eles precisam deixar espaço para o filho encontrar seu próprio jeito de lidar com a nova família. Quando há limites nessa relação, os pais se sentem mais livre tanto para ajudar quanto para se ausentar, os filhos evoluem ao se virar sozinhos e a nova geração que surge será criada numa relação familiar rica e saudável.

Quem já passou por isso, sabe: o  exercício de ser pai ou mãe fica muito mais difícil quando os filhos tornam-se adultos e se unem a outras pessoas para formar uma nova família. Nesta hora, eles vão colocar em prática o que aprenderam em casa sobre relacionamento, vida a dois, organização do lar, cuidados com crianças, e muitas vezes seus pais se sentem perdidos, sem saber até onde deve ir seu papel na nova situação. O que costumo dizer a eles é o seguinte: Bons pais de filhos adultos precisam aprender a estar disponíveis sem invadir e a respeitar sem abandonar. 
Um fio tênue separa um pólo do outro. E, para que se consiga um equilíbrio, muita coisa precisa ser aprendida por todos os envolvidos. A tarefa dos pais ficará mais fácil se eles já compreenderam que tentar controlar tudo que acontece com os filhos nunca dá bons resultados, especialmente depois que eles crescem; que limites e rejeição fazem parte de qualquer relação e não são sinais de desamor - mesmo quando vindos dos filhos; desenvolver ansiedade com relação à felicidade dos filhos não os ajuda a serem felizes ( o que talvez possa ajudá-los é a busca dos pais pela própria felicidade). Quando os pais têm uma vida conjugal satisfatória, interesses de casal e/ou pessoal e a certeza de que fizeram um bom trabalho na educação e no crescimento emocional dos filhos, a situação se desenvolve com mais simplicidade. 
Do mesmo modo, a relação torna-se mais tranquila quando o jovem casal tem facilidade e leveza para lidar com o exercício de ser seu próprio continente, em lugar de ficar chamando os pais sempre que necessita e rejeitando-os quando não os quer por perto; se compreende que as invasões ou abandonos não são maldade dos pais, mas, talvez, inabilidade deles para lidar com as mudanças; se valoriza a sua intimidade e não compete pelos respectivos familiares; se adota regras explícitas e tem projetos claros e comuns.
Pais que se mantêm disponíveis sem invadir a vida dos filhos contribuem para a evolução deles e do mundo,pois quando um jovem casal consegue fazer as coisas do seu jeito está criando algo novo.
Lembremos que, quando um casal se junta, cada parceiro traz toda uma bagagem de crenças, verdades, hábitos e rotinas que fazem parte do legado da sua família. Se por dificuldades pessoais ou interferência das famílias, esses indivíduos iniciarem uma competição sobre qual a bagagem correta, podem perder a chance de fazer da sua relação o gérmen de algo novo e reparador. Por outro lado, se eles compreenderem que estruturar um novo casal é uma oportunidade de quebrar preconceitos e criar novas formas de lidar com os vários ângulos que a nova vida trará, poderão fazer diferença no mundo. Afinal, não há um só jeito certo de lidar com a vida. De comum acordo, pode-se fazer experiências para definir como funcionarão as rotinas, tarefas e orientações da nova família.
Nesse exercício de convivência, todos lucrarão. Os pais. por se sentirem úteis e ao mesmo tempo autônomos, estando disponíveis quando necessário e respeitando os limites impostos pelos filhos. Estes, por continuar com a certeza de ter com quem contar e de que não precisam erguer um muro quando querem privacidade. E a geração futura, que será criada aprendendo a riqueza e o limite das relações familiares."   
( Solange Rosset, psicóloga e terapeuta relacional e  Curitiba PR).




De agora em diante, já que os filhos foram viver suas próprias vidas, é tempo de desfrutar do mais raro tesouro da modernidade: o tempo livre.

 Beijos e uma ótima Segunda, espero que o texto tenha ajudado algumas mães..........hahahahahaha

2 comentários:

  1. Oi Cris, muito verdadeiro! O caminho a gente mostra, dando educação, estudo, amor... e eles decidem como devem seguir...
    É muito bom ter o tempo livre...muito raro hoje em dia...É claro que as vezes a gente tem vontade de ir correndo dar um colinho para os filhos e dar uns palpites, mas tudo dentro do bom senso...
    Nunca vamos abandoná-los, estaremos sempre prontos quando precisarem, e eles sabem disso...
    por isso se sentem seguros e felizes ao se virarem sozinhos...
    Bjusss

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  2. E não é! Eu achei muito bom este artigo, pois nós já fizemos o nosso papel.
    Agora só estamos presente quando solicitados.
    O tempo livre é nosso hahahahah
    Sabia que vc ia gostar.
    Beijos ;))

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